Durante uma apresentação na fábrica de Berlim, o robô Apollo demonstrou capacidades básicas, como encaixar peças e operar ferramentas sob orientação humana.

A montadora vê esses robôs como uma solução para tarefas de suporte, especialmente nas chamadas “zonas de coleta”, onde peças são organizadas antes do envio para a linha de montagem.

A expectativa é que os robôs reduzam erros operacionais e melhorem a eficiência ao longo do tempo.

Montadoras como Honda, Hyundai e BMW também experimentam robôs humanoides, mas ainda não os aplicam em larga escala. A Tesla, por meio do robô Optimus, também explora essa tecnologia, embora sem atualizações recentes sobre seu avanço.

A Mercedes investiu milhões de euros na Apptronik, desenvolvedora do Apollo, que colabora com o Google DeepMind para aprimorar a IA dos robôs.

A tecnologia permite que os humanoides sejam treinados por operadores humanos e gradualmente se tornem autônomos na execução de suas funções.

Além da eficiência operacional, a montadora destaca o potencial dos robôs para reduzir a sobrecarga física sobre trabalhadores humanos, especialmente os mais velhos, contribuindo para maior longevidade profissional. Os robôs também podem operar de forma contínua, aumentando a produtividade da fábrica.